terça-feira, 8 de junho de 2010

Por natureza eu fico receosa a tomar decisões.
E, como sempre, tenho medo que minhas escolhas resultem em ferir os sentimentos de alguém.
Pra completar, é a pessoa mais importante da minha vida (já sabe de quem eu falo).

Uma semana fora de casa, viajando com uma amiga, para fins educacionais, basicamente.
Mas calma, não é só porque vai ter um monte de adolescente lá que vai ser perigoso. Pelo menos acho, espero que não.

Acontece que esse encontro foca realmente a face mais séria dos meus estudos, em relação a posições políticas, decisões da indústria hoje em dia, áreas de atuação. E apesar de sempre discutir isso em sala, na vida real, com profissionais atuantes em contato conosco é outra perspectiva.

Eu sempre acreditei em estar aberta a experiências, e agora que eu tenho essa chance de fazer algo que foge totalmente da minha rotina e que só tem a acrescentar à minha bagagem profissional, justamente fazer isso deixa alguém preocupado.

Não quero que se preocupe comigo, meus pais me ensinaram a ter juízo. E a amiga que vai comigo é alguém em quem eu posso confiar. E aqui, hoje, não cabe fazer piadinhas a respeito do caráter dela, porque ela é, sim, um amor de pessoa.
Então não se preocupe, amor.

Não perca o sono se preocupando comigo. Não se estresse com nada disso.
Curta o tempo em que eu não estiver aqui, que nem vai ser tão longo assim.
Só sinta minha falta, como nos outros dias. Diga que está tudo bem e que me ama.
Porque é só isso que importa.


Não vai acontecer nada, eu juro.
Não se sinta mal por nada disso.
Eu
te
amo.
Mais que tudo.

Boa noite.

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