segunda-feira, 31 de maio de 2010

Mind tricks...

É, parece mesmo que uma mente ociosa é o brinquedo do diabo (ou seria a mão? Mas enfim...)
A minha, no caso, me faz pensar coisas que eu sei que não são reais, mas ela insiste tanto nisso, que eu acabo por temer que essas coisas sejam reais.
São meus montros do escuro... eu não os vejo e sei que não estão lá, mas sempre uma parte de mim me diz que eu estou mentindo para mim mesma.

E sempre achei curioso o fato de eu ter que duvidar de mim mesma mais de uma vez, e pensei que tivesse vencido isso, superado meu medo do escuro.
Mas ao que parece, ele só estava latente; pra acordar agora e me fazer tremer sempre que sussurra ao meu ouvido "Você sabe que é verdade, pode acontecer...".

Mais uma vez eu tenho medo de ficar sozinha e desocupada.
Preciso me livrar disso de vez...
Só tenho medo que meus montros planejem dar um oi.

Boa noite.
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A porta bate ao que parece ser o vento vorte que entra pela janela.
O estrondo me faz pular da cadeira, e, com o susto, eu me desconcentro.
Agora não adianta mais tentar voltar ao trabalho, preciso me distrair.
Com o quê? Se só estou eu aqui. Se tudo o que ouço é o riso no escuro que me deixa arrepiada e com calafrios?

sábado, 29 de maio de 2010

The end(?)

É, parece que ainda não tava na hora de acabar o que a gente tem.
Não consigo parar de amar você, coisa.

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Ao meu ver, tô reconstruindo tudo.
Pedaço por pedaço.
Bem devagar.

Assim é bom, seguro.

Pelo menos por enquanto tudo se acerta.
Ouço a porta bater, o elevador chegar e tudo isso agora é diferente.
Passar pela cidade ao amanhecer me deixa feliz, de uma bem sutil mas verdadeira.
E cumprimentar as pessoas tem sido gratificante.
No momento não odeio nada.

domingo, 23 de maio de 2010

Conclusão...

É... mais um capítulo pra mim...
Acabou.

Mas esse fim não foi ruim, foi sem brigas. Só muitos pedidos de desculpa.
E lágrimas.

Mas eu prometi que não ia ficar mal, pro nosso bem.
Agradeço por tudo mesmo, você me fez a pessoa mais feliz do mundo.

Mas é isso.

Boa noite.

sábado, 22 de maio de 2010

Estranho...

Parece que você não está mais aqui.
E eu sinto um nó na garganta que não some por mais que eu queira. Isso é horrível.

O que aconteceu com a gente?
Estamos tão longe assim?
É muito estranho.

Odeio sentir isso, que não estou mais com você.
É um vazio enorme.


E eu te amo.
Muito.

Boa noite.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Como prometido...

O sol se põe e eu precebo que mais uma vez, passei meu dia sozinha e ociosa. E pensando em como sempre foi, não é tão ruim. Alguns dias são piores.
Uma pizza fria, um pouco de café de anteontem e uma cama desarrumada. Acabaram-se as velas e taças de vinho às sextas-feiras.
A lareira também já não é a mesma; de nada adianta o calor do fogo, se no meio da noite ele apaga eu eu sinto frio. Tudo isso porque você se foi.
E levou o calor com você.

Agora eu olho o pôr do sol, sentindo a escuridão se aproximar. Sopra um vento frio pela janela e eu preciso de um cobertor.

Perdi minhas chaves. Perdi você.
Nõa me encontro mais.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Enfim sós...

Acho que preciso começar explicando o P.S. do último post...

A verdade é que ninguém vai te dizer a verdade.
A verdade dói, é fria. É como uma espada. Por isso que um ser humano não diz a verdade. Ele não quer ferir você tão cruelmente.

E se eu pudesse ouvir o coração das pessoas, poderia ouvir o que elas realmente pensam. Porque nossas verdades, nossos dogmas, são guardadas em nossos corações.
E se eu pudesse ouvir a verdade das pessoas, eu saberia que elas estão vivas. Poderia ouvi-las em seus momentos de ternura, pensamenentos de ódio, e saberia que todos fluimos juntos para o mesmo lugar, vivendo juntos. Que não estamos sozinhos.


E explicando o título da postagem, faz muito tempo que eu não me encontrava comigo mesma. Essa pessoa confusa, um pouco desequilibrada e completamente incapaz de resolver qualquer coisa na ordem devida.

E mais uma vez que me encontro, eu percebo que me amo assim: inconstante.
Mudanças repentinas de humor, ideias contraditórias e muitos e muitos instantes de reflexão.
Tenho que parabenizar quem me aceita pelo o que eu sou. Pode ser bem difícil conviver comigo.
Mas é isso aí.


Queria voltar a escrever, sinto saudade de me libertar dessa maneira.
Mas tô aproveitando tão mal meu tempo, que sempre parece que não tenho nenhum.
Meta da semana: escrever.


Boa noite.