sábado, 5 de novembro de 2011

Lead me out from the dark...

Tive uma epifania ontem.

Tudo isso é estúpido. Toda essa bobagem de suicídio.
Eu não consigo me matar.

Tenho que achar outras maneiras de lidar com isso.

Mas eu quero começar de novo.
Preciso de outra chance e, dessa vez, eu vou acertar.
É essa minha meta.

Todo o resto pode esperar e eu vou ter que viver um dia de cada vez.
É só esperar.

Até lá, eu fico aqui.
Convivendo com a dor, o desapontamento, o infortúnio.
Comigo mesma.

Eu ainda me sinto sozinha.
Eu já não escrevo mais e é difícil ligar pra qualquer coisa.
Mas eu vou tentar.

Porque eu sou patética o suficiente pra não conseguir nem terminar tudo direito.

Boa noite.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

And kill my pain...

Ainda bem que ninguém mais lê isso.




Quer coisa mais patética do que querer morrer e não conseguir fazer isso?
Que ao invés de acabar com tudo de uma vez só ficar prolongando sofrimento pra todo mundo?

Não vai demorar muito, só preciso terminar as coisas pra esse ano.
Não vou incomodar mais ninguém, então.

Já tenho tudo certo.

Dizem que suicidas sempre deixam mensagens pra trás.
Ninguém vai saber porquê.
E ainda bem.

Apesar de que a única coisa que eu quero é que não se incomodem. Com nada mesmo.
De jeito nenhum.

Por qeue, afinal não vale a pena.
Eu só tô aqui pra atrapalhar.
Nem minhas boas intenções me salvam. Só pioram tudo e dão mais trabalho, estresse pra todos.
Não vão gastar mais nenhum centavo comigo.
Não vão nunca mais falar que eu sou desnecessária.

Porque isso já é sabido há muito tempo.





Ele não deveria ter ido, ainda tinha muito o que fazer.
Sou eu quem deve ir. Sou eu que preciso ir embora.
Sou eu que deve ficar fria debaixo da terra.
É a única coisa que eu quero.


Eu já dei o primeiro passo, e suportei bem.
Achei um jeito bem fácil pra resolver tudo.
Vou sair do caminho definitivamente.
Agora acabou mesmo.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Here's to the pain...

Hoje eu consegui. Fiz o que tinha pra fazer pela primeira vez.
E a dor fez tudo desaparecer. Me sinto mais leve.
Depois disso tudo, hoje foi mais fácil.

O mais difícil foi começar.

Mas, bem, dor por dor...
Não espero que me entenda. Mas se entende, ótimo.

Não tenho nada mais pra contar.


Boa noite.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Alone I break

Bom, tenho me privado de sono.
Tenho passado muito tempo improdutivo na fernte do PC.
De novo, fantasias suicidas.
Mas isso é fruto da perigosa combinação de tédio e um pouco de desespero.

Sinceramente, quero começar o ano de novo.
Mas como explicar isso aqui em casa? "Mãe, vou repetir o ano de propósito. Não tá funcionando."
Não parece muito prudente.

É só que... parece que aqui é o único lugar que eu realmente digo tudo, ou quase tudo.
Minhas emoções não têm mudado muito ultimamente.
Eu realmente queria que ela quisesse saber como eu estou.
Eu não estou bem. E isso não é novidade.

Tô realmente considerando começar de novo ano que vem.
Mas não quero me atrasar.
É que realmente não tá funcionando.
E eu só me frustro.

Acho que nunca me senti tão vazia e sozinha.
Há um tempo atrás eu tinha me acostumado com a melancolia, mas isso é diferente.

Será que eu realmente não consigo ficar sozinha sem ter vontade de me matar?
Se eu não importat pra alguém eu não valho nada?

Só quero que isso tudo acabe logo.


Boa noite.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Here comes the rain again...

A chuva aqui não é necessariamente algo ruim, como eu disse a um amigo.
Tô esperando coisas pra acontecerem novamente.
Talvez elas se iniciem de onde pararam.
E me pego esperando isso e acabo recriminando a mim mesma.
Não vai dar em nada. Não vai dar em nada.

Hã... uma mudança ontem.
Nada demais, mas seria bom poder falar disso sem ser julgada.


Bom dia.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Escapism

"Come hell or high water
My search will go on
Clayborn Voyage without an end
...
That's me locked inside reality's maze
Come someone make my heavy heart light
Come undone bring me back to life"

E a busca continua...

Eu nunca acreditei que ficar mal emocinalmente poderia me deixar fisicamente doente.
Mas hoje parece que minhas frustrações culminaram para me deixar de cama. Achei que fosse privação de sono. Estou com dores no corpo, enjoada, dor de cabeça e extremamente irritadiça.

Mas bem, na verdade aqui eu quero refletir sobre algo que tem me perseguido.
Sempre ouvi pessoas dizendo que adorariam parar o tempo para fazer tudo o que têm vontade antes que seja tarde demais...

E nisso me pus a pensar... o que eu faria se eu pudesse parar o tempo.
E cheguei à triste conclusão de que só existem três coisas que eu quero fazer antes que seja tarde. Uma delas é ficar deitada em silêncio na minha cama o máximo que eu puder.

Eu fico triste. Não o tempo todo, mas com muita frequencia.
E quando eu estou feliz, parece uma exaltação exagerada, sabe. Como quando você começa a ficar bêbado, todo alegre e soltinho.

Mas passados esses períodos de alegria, eu fico muito, muito desanimada.

Há um tempo eu não consigo prestar atenção a algumas coisas; já faz um tempo que eu não consigo ligar pra nada. Parece que eu desisti de tudo.

A semana passa num piscar de olhos, eu nem percebo. Eu não ligo.
Só consigo pensar em fazer algo pra sair disso, então minha vida tem se guiado pelo o que eu quero fazer no fim de semana.

Sair com alguns amigos, passar a madrugada sem fazer absolutamente nada... Mas o simples fato de estar fora de casa torna as coisas um pouco melhor. Fica mais fácil suportar.


O que eu tenho feito não é exatamente a melhor forma de ocupar meu tempo, nem com as melhores pessoas pra se manter algum tipo de contato. Mas fiquei viciada em olhar no msn e ler as palavras "hoje tem rolê".

É a golfada de ar que eu tenho precisado.

Mas quando eu volto pra casa no domingo, eu desabo. E na segunda eu já quero dormir até sábado de manhã, porque passar a semana em vão só me faz sentir pior.

Eu estou envelhecendo e não aproveito as boas oportunidades que têm me sido dadas de melhorar meu futuro.

Estou desperdiçando tudo. E em troca de alguns momentos pra respirar.

Há algo de muito errado comigo, há muito tempo.
E isso tem piorado esses dias.

Preciso de ajuda.



Boa noite.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Shame

Eu nunca acredito quando as pessoas dizem que acreditam em mim quando eu peço desculpas.
Isso faz algum sentido?
Enfim, sempre fico morrendo de vergonha, com vontade de aranhar meu próprio rosto ao ponto de me desfigurar. Isso é o quanto eu sinto muito.

Nunca disso isso sem realmente sentir. Porque vergonha é o pior sentimento pra mim.
Todo o resto eu aguento, qualquer tipo de desconforto, mas a vergonha não tem como demostrar. Nem tenho coragem de esconder.

E eu sempre tenho essa sensação de culpa, sabe?
Quando algo dá errado, institivamente eu me sinto mal. Porque foi culpa minha.
E mesmo que não seja, é.
Não importa o que outras pessoas me digam.

Mas eu sempre faço essas coisas erradas mesmo... Eu falo demais, sem pensar.
Sem pensar no que eu vou dizer, sem pensar como isso vai afetar as pessoas à minha volta.
As discussões aqui em casa são sempre iniciadas por mim.
Um maldito "fica quieto" que eu diga bem baixinho, pra mim é mal interpretado e lá vem sermão.












Tenho fantasiado mais sobre me machucar.
Falo bastante em machucar uma professora minha, mas sou eu quem merece essas cadeiradas na cara, não ela. Não é culpa dela.

Minha moda agora tem sido surdez.
Não quero ouvir mais nada, nunca mais. Pelo simples fato de que se eu não ouvir, uma hora eu paro de responder. As pessoas vão desistir de falar com você.

E assim eu pararia de atrapalhar todo mundo.
De machucar todo mundo.












Eu não quero ser um importuno na vida de ninguém porque não mereço uma consideração tão grande. Eu realmente deveria sumir...

Sugestões?
Vou pra qualquer lugar, desde que seja longe de todos vocês.
Não quero que sintam minha falta.
Não sintam minha falta.
Não há nada que não possa ser substituído.












Quanto tempo eu preciso ficar aqui, neste canto do meu quarto, sem dormir, sem sair do lugar, sem esse computador estúpido que é a única coisa que aguenta todas as minhas babaquices (e é pra isso que serve esse blog)... quanto tempo eu fico aqui pra conseguir sumir?

Folgerung: adolescente mimada, idiota, desligada, egoísta, metida a depressiva. Acho lindo tudo isso. E isso é só pra chamar atenção.












Não acho que eu vá dormir hoje...

Boa noite.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

The kill

"Bury me", certo?
Isso se ainda sobrar algo pra enterrar.
Um incinerador resolveria o problema de todo mundo. Seria tão mais fácil.

A questão é que eu cansei de atrapalhar. Isso me mata.
E dói. É o pior de tudo.
A dor.

Só isso eu quero evitar, mesmo pra mim, uma última vez.
Porque não é novidade que eu sou uma egoísta insensível imbecil.
Que nunca faz nada direito. E que quando tenta fazer, só atrapalha.

Cansei mesmo, dessa vez.
E o que sobra quando se cansa de tudo?
Quando já se é um fardo até para aqueles que se importam com você?

Vocês vão sentir essa decepção pela última vez.

Só queria um jeito fácil de resolver isso.
Acelerar o carro o máximo que puder. Cortar a garganta, tomar remédios. Teatral demais. Demorado demais. Muita coisa a ser limpa depois.
Anestésicos locais em altas doses vão me ajudar.
Acho que assim é mais limpo. Posso fazer isso longe de tudo, não dar trabalho pra ninguém. E não quero a ajuda ou pena de ninguém.

Já não basta minha autopiedade. Ridículo.

Quem se importa?
Foda-se.

Boa noite.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Back to Black...

Música nova...
Não, não é nenhuma homenagem especial or anything like that, é como eu me sinto de verdade...

Não é o mesmo sentimento da música, pelo menos não como ela colocou... Mas é pra onde eu quero voltar. Mais uma vez.

Seria tão mais fácil poder acabar tudo de uma vez.
E é fácil seguir por esse caminho.
O que me prende aqui, anyway?

Às vezes essas coisas boas não valem a pena.
At least not today...


Boa noite.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Smile...

Voltei a escrever...
Lembrei o que me inspirava.
E parece mesmo que eu sozinha não funciono; preciso voltar para a terapia >.<

Ou de alguém pra conversar. Ou chorar, tanto faz.
Não posso falar com mais ninguém.

Me sinto mais fraca agora.
Esse buraco negro não era tão forte antes.
Eu preciso de socorro mas tenho vergonha demais pra pedir isso de alguém.

E como se não bastasse me sentir menos que nada o tempo todo, minhas bad choices não ajudam em helping me feel better.
Nada funciona.
E eu me sinto uma adoslescente babaquinha, sem nenhuma auto-estima ou confiança.
Stereotypical, right?

E as fantasias psicóticas mais frenquentes... yay ¬¬

Tudo o que eu quero é aumentar o volume do headphone até meus ouvidos sangrarem... mas nem isso eu tenho coragem de fazer.

Ouvi "all your tears will dry" mas não tô bem certa se é isso que eu quero.
Porque parece a última coisa real, palpável é a dor. E a solidão.
Duas velhas companheiras que deixei pra trás há um tempo mas que parecem ter voltado com força total.

O estalinho do msn me deixa alegre. Ridículo.

Mas... "smile though your heart it's aching"

Boa noite.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Here I Go Again...

A vida tá começando a voltar ao normal.
Ainda tô me adaptando em certos aspectos, mas no geral tá tudo bem.
Nada de novo.

Hã... revi uns velhos amigos e foi muito bom. Me fizeram lembrar coisas e pessoas que eu deixei para trás, por assim dizer.
E em parte fiquei triste, porque mesmo sendo as mesmas pessoas... quase; não é a mesma coisa. O sentimento na hora foi bem diferente.

Me fez perceber que o momento da minha vida em que tudo aquilo era imprescindível já passou, e mais uma vez tenho provas de que eu cresci.
E isso é muito chato.

É horrível se você parar pra pensar que tudo o que resta das pessoas que mudaram sua vida são as lembranças, porque não voltamos a ser quem éramos naquele tempo.
Simplesmente porque fazendo-o, regridiríamos.

E é isso que levamos para o futuro. Lembranças, fotos e a esperança de ter tocado os outros do mesmo modo que eles tocaram você.

Boa noite.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Heat

Me animo ouvindo Apocalyptica esses dias.
Eles têm sido minha salvação.
O que me faz lembrar que aprendi a tocar o instrumento errado.
Eu seria muito mais feliz com um violoncelo ^^

Mas enfim, por hora, a única maneira de reproduzir as melodias que me fazem tão bem é pelo Media Player =P

Heat é uma música deles.
Amo demais.
E agora, ao som de Faraway, do CD Reflections, sinto-me mais relaxada.
Mais feliz. E não sei por quê.

Se você nunca deu uma chance à música clássica, eles são um bom jeito de começar a se entrosar.
É muito além de envolvente.
Eu realmente sinto a música deles em mim.

E essa é a sensação que eu mais amo.

Boa noite.


domingo, 29 de maio de 2011

Hey, faz tempo, como sempre.
Como você está?

A mim, nada de novo. Sendo levada com a maré, por assim dizer.
Trabalhos, provas chegando e enxaquecas incessantes preenchem meus dias.

Ainda vagando, como quando me sinto anestesiada, mas dessa vez é diferente.
Dessa vez eu sinto que posso quebrar essa inércia a qualquer momento.
Só preciso da vontade para isso.

Boa noite

terça-feira, 5 de abril de 2011

Wishing you were somehow here again...

Me odeio por gostar de musicais, mas essa parte de O Fantasma da Ópera é perfeita para me descrever nesse momento.
Estou de luto.
E isso vai demorar para passar.

Fora isso, relacionamento turbulento.
Responsabilidades aumentando e eu sou arrastada por elas mais ainda.

Boa noite.

segunda-feira, 28 de março de 2011

I wanna hold your hand

Meu pai faleceu essa manhã...
Foi o único no acidente que morreu.
Meu tio, que estava com ele, tá no hospital em estado grave.

Eu vou sentir falta dele.


A gente nunca acha que isso vai acontecer com a gente...
E eu nem o vi direito pela última vez.

Eu o quero de volta.


Boa noite.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Tô perdida de novo...
Mais do que nunca eu preciso de ajuda pra me entender...



Boa noite.